domingo, 30 de maio de 2010

Mãe aprende libras para falar com seus filhos


Na segunda gravidez, Rosilei já sabia da possibilidade de ter mais um filho surdo

Cuidar do primeiro filho dá um certo trabalho. As mães ainda são “marinheiras de primeira viagem” e tem muito que aprender. Com Rosilei Schenatto não poderia ser diferente. Ela tem três filhos, o mais velho Leonardo, com sete anos, e as gêmeas Nicole e Débora que completam um ano ainda este mês.

Grávida pela segunda vez, espantada com a notícia de que seriam gêmeas e a preocupação foi inevitável. Mas o apoio do marido e da família foi fundamental. “Não é fácil ter as duas filhas pequenas para cuidar, mas minha mãe me ajuda muito. Ela mora ao lado e me atende sempre que preciso”, explicou Rosilei.

Leonardo, o primeiro filho, surpreendeu a família depois de alguns meses do seu nascimento. Após inúmeros exames e consultas, os pais se certificaram da surdez do filho. Quando Débora e Nicole nasceram, Débora apresentou o mesmo problema.

A entrevista transcorreu em um clima descontraído, paramos diversas vezes para observar as travessuras dos irmãos.

Leonardo
“Quando o Leonardo nasceu e soubemos da surdez levamos um susto. Até mesmo por não conhecermos o mundo dos surdos. O Leo é muito inteligente e domina muito bem a língua de sinais”, destaca a mãe.

“Demoramos um pouco para descobrir, desconfiava, mas não tinha certeza. Fazia barulho e ele não olhava, quando estava dormindo mesmo com o carro de som ele não acordava. Ficamos preocupados quando fomos a uma apresentação de final de ano e ele estava dormindo.

Quando a fanfarra passou bem ao nosso lado ele não acordou. Depois disso procuramos diversos médicos na região e nada foi constatado. Levamos ele para Curitiba onde foi confirmada a surdez”, contou Rosilei.

“Quando ele estava com dois anos começou a aprender libras e passou a se comunicar através da linguagem de sinais. Assim toda a família também procurou fazer cursos e aprender essa forma de linguagem. Os pais, os tios, os primos, todos se empenharam em aprender”, esclareceu a mãe.

Hoje com sete anos, Leonardo frequenta o ensino regular onde conta com um interprete em sala de aula. Frequenta também a Amesfi e a catequese. Vai ao mercado e para a padaria sozinho. Rosilei relata que isso só foi possível graças ao excelente trabalho desenvolvido na Amesfi e a qualidade dos professores que sempre o acompanharam.

Ele ainda sente um pouco de vergonha de se comunicar, já que as pessoas em geral não sabem libras. Quando a família sentiu a importância que tinha para ele se comunicar através da linguagem de sinais, realizaram através da Amesfi um curso de libras de dois anos, no bairro onde moram. Isso fez parte de todo processo de adaptação, tanto dos pais, quanto da família e da comunidade.

Débora e Nicoli
Na segunda gravidez, já sabiam da possibilidade de ter novamente uma criança surda. “O médico já havia explicado que a surdez do Leonardo poderia ser genética, então podia acontecer novamente. Isso não foi motivo para deixar de querer ter mais um filho, mas não sabia que viriam dois”, explicou a mãe.

As gêmeas, Nicole e Débora nasceram há 11 meses. A mãe sorri ao contar que Leonardo é o professor das duas, tanto para ensinar libras, quanto para fazer travessuras.

A surdez da Débora foi confirmada depois de ela fazer o teste da orelhinha, ainda com onze dias. “Acredito que com a Débora será mais tranquilo, pois já sabíamos da possibilidade dela ser surda e já sabemos como agir”.

Lidar com a surdez da Débora está sendo bem mais fácil para família que já sabe o que fazer. “Como sabíamos da possibilidade conseguimos descobrir mais cedo, foi bem diferente e bem mais fácil, ela já poderia estar indo para a escolinha desde que completou seis meses, mas ainda acho muito cedo, ela é muito pequena e quero curtir bastante enquanto elas são pequenas”, bajula a mãe “coruja”.

“Para o Leo foi uma alegria, a irmã também ser surda como ele. Quando estava grávida ele me perguntava se ela seria surda ou ouvinte. Elas tem um professor dentro de casa. Quando eram bebezinhas, o Leonardo parava na frente delas e já ensinava seus nomes em línguas de sinais”.

Dificuldades

A mãe relata que a principal dificuldade que enfrenta por ter dois filhos surdos é o preconceito da sociedade. “Muitas pessoas nos olham com pena, e comentam: - Coitadinha, dois filhos surdos”, comenta.

“A surdez é uma das deficiências que permite uma vida praticamente normal, eles podem se locomover sozinhos, ter atividades comuns, podem morar sozinhos sem problema algum. As pessoas sentem um receio de fazer um sinal que eles não compreendam e acabam deixando passar a oportunidade de se comunicar com um surdo”, explica a mãe.

Rosilei destacou diversas vezes durante a entrevista que ama seus filhos e fará tudo por eles. Também ficou claro o carinho de Leonardo pelas irmãs e pela mãe e que a surdez não o impede ser feliz.

FONTE:http://www.medianeira.com.br/v2/Noticias/REG-615389,MAE-APRENDE-LIBRAS-PARA-FALAR-COM-SEUS-FILHOS.html

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Filme: O País dos Surdos/ Le pays des sourds



Título: O país dos surdos/ Le pays des sourds

Direção: Nicolas Philibert

Gênero: Documentário

País/Ano: França/ 1992

Duração: 95 min.

Sinopse: A que se assemelha o mundo para milhões de pessoas que, desde seu nascimento, vivem no silêncio? Com Jean-Claude, Claire, Florent, Abou, Marie-Hélène e alguns outros, Nicolas Philibert nos faz penetrar e descobrir esse país longínquo, reinado pelos sistemas de comunicação específicos, onde tudo passa pelo olhar e pelo toque.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

O Filme Surdo de Beethoven




Título: O filme surdo de Beethoven

Direção: Ana Torfs

País/Ano: Bélgica/1998

Duração: 86min

Sinopse: Revisão dos últimos anos da vida do compositor Ludwig van Beethoven a partir das anotações que parentes, amigos e conhecidos escreviam para ele em seus diálogos surdos. São perguntas, respostas e impressões deixadas ao compositor, que morreu em 1827. Sua saúde começou a ter rápida deterioração, em 1815, afetando seriamente sua audição. Como não conseguia mais ouvir, ele pedia às pessoas que “falassem” com ele por escrito. Revela-se, assim, a intimidade de um músico que nos seus últimos anos de vida compôs a 9ª Sinfonia e a Missa Solemnis. Das quatro mil páginas de anotações, o filme traz conversas que podem parecer insignificantes, mas que ajudam a compreender o gênio do compositor.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

sábado, 22 de maio de 2010

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Plano Oi




A FENEIS-SP oferece para a Comunidade Surda a grande oportunidade de aderir aos Planos OI especialmente desenvolvidos para os Deficientes Auditivos e da Fala.


Pela primeira vez uma operadora de celular reconhece que o Deficiente Auditivo somente usa SMS e prepara uma oferta especial com SMS, sem planos de voz que o Surdo não utiliza.


FONTE: http://www.portaldosurdo.com/index.php

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Sistema wireless une TV e telefone em aparelhos de surdez



Está sendo lançada no Brasil uma nova linha de acessórios para aparelhos de audição que utiliza tecnologia wireless para interligar telefones fixos, celulares e aparelhos de televisão. Inédito no mercado brasileiro, o sistema possibilita aos deficientes auditivos controlarem o volume da televisão e atenderem ao telefone através de um único aparelho sem fio, o Streamer.

A base deste novo sistema, chamado ConnectLine, é o Streamer, acessório com tecnologia Bluetooth que interliga as conexões entre os aparelhos auditivos e os aparelhos de televisão e telefone. A conexão com a televisão é feita através do ConnectLine TV e com os aparelhos de telefone, que podem ser tanto fixos quanto celulares, através do ConnectLine Telefone.

O Streamer pode funcionar tanto como uma espécie de controle remoto, onde o deficiente auditivo pode controlar os sons da televisão, como uma espécie de telefone, por onde o usuário pode ouvir e atender as chamadas.

Conforme explica a responsável técnica da empresa, a fonoaudióloga Isabela Gomes, o som do telefone é prioritário em relação ao som da televisão. Deste modo, quando o telefone toca, o som da televisão automaticamente é interrompido no aparelho auditivo do usuário. Isabela também explica que o Streamer tem um alcance de cerca de 10 metros.

O sistema já está à venda nas principais lojas do Centro Auditivo Telex, representante da multinacional Oticon no Brasil.

FONTE: http://tecnologia.terra.com.br/interna/0,,OI3952721-EI4799,00-Sistema+wireless+une+TV+e+telefone+em+aparelhos+de+surdez.html

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Celular exibe animações 3D na linguagem de sinais




A empresa japonesa Hitachi está desenvolvendo um celular que exibe animações 3D na linguagem de sinais, utilizada por deficientes auditivos.
De acordo com o pesquisador Hirohiko Sagawa, que mostrou o protótipo do aparelho em Tóquio, numa demonstração de tecnologias avançadas da empresa, o celular permite que os usuários alterem o ângulo de visão e ampliem as imagens.

Não foram oferecidos detalhes sobre viabilidade comercial ou preço do dispositivó.

FONTE: http://tecnologia.terra.com.br/interna/0,,OI3016519-EI4796,00-Celular+exibe+animacoes+D+na+linguagem+de+sinais.html

terça-feira, 18 de maio de 2010

Computador 'interpretará' linguagem de sinais pela primeira vez

Tecnologia quer facilitar comunicação dos deficientes auditivos no dia a dia.
Ideia é implantar sistema para utilização em serviços públicos da Espanha.




Pesquisadores da Universidade Politécnica de Madri, na Espanha, criaram o primeiro computador capaz de interpretar a linguagem de sinais utilizada por pessoas com deficiência auditiva.

O sistema, que será submetido a vários testes nesta semana, ficará pronto na próxima segunda-feira, de acordo com a instituição.

Ele é capaz de traduzir, por exemplo, as expressões pronunciadas por funcionários públicos no atendimento a deficientes que desejarem renovar a carteira de identidade.

Com a nova tecnologia, segundo a universidade, será dado um grande passo para eliminar as barreiras de comunicação encontradas por portadores de deficiência auditiva que passam por trâmites administrativos.

O computador realiza o processo de tradução em três fases: reconhece a voz do
funcionário ao obter a sequência de palavras pronunciadas, traduz a sequência de palavras e, por fim, reproduz os sinais.


FONTE: http://g1.globo.com/Noticias/Tecnologia/0,,MUL1303470-6174,00.html

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Helen Adams Keller


Nascida no Alabama, foi dos maiores exemplos de que as deficiências sensoriais não impedem a obtenção do sucesso. Helen Keller foi uma extraordinária mulher, triplamente deficiente, que ficou cega e surda, desde tenra idade, devido a uma doença diagnosticada na época como febre cerebral (hoje acredita-se que tenha sido escarlatina). Superou todos os obstáculos, tornando-se uma das mais notáveis personalidades do nosso século. Ela sentia as ondulações dos pássaros através dos cascos e galhos das árvores de algum parque onde ela passeava.

Tornou-se uma célebre escritora, filósofa e conferencista, uma personagem famosa pelo extenso trabalho que desenvolveu em favor das pessoas portadoras de deficiência. Anne Sullivan foi sua professora, companheira e protetora. A história do encontro entre as duas é contada na peça The Miracle Worker, de William Gibson, que virou o filme O Milagre de Anne Sullivan, em 1962, dirigido por Arthur Penn (em Portugal, O Milagre de Helen Keller)....

FONTE: http://pt.wikipedia.org/wiki/Helen_Keller

domingo, 16 de maio de 2010

Lei de Cotas

O Artigo 93 da Lei de Cotas (Lei nº 8.213/91) determina que as empresas que têm de 100 a 200 funcionários devem reservar 2% de suas vagas para pessoas com deficiência; de 201 a 500, 3%; entre 501 e mil empregados, 4%; com 1.001 ou mais, devem manter 5%


FONTE: http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=653323

sábado, 15 de maio de 2010

Beethoven

A Sinfonia nº. 9, de Beethoven marcou época. Quando a compôs estava completamente Surdo

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Bela do Silêncio




Descoberta aos 16 anos no Brasil, a carioca de 25 anos é considerada atualmente uma das 25 modelos mais belas do mundo. Em seu livro, um relato leve, sincero e cheio de desejo de viver, publicado pela editora Styria, a "surdinha" (como a chama seu pai, desde que se deu conta da deficiência da filha) enaltece a coragem de seus pais de decidirem não confiná-la ao "gueto" dos surdos.

Brenda relata como o especialista Valderez Lemos a ensinou a se expressar com a voz desde o primeiro dia em que falou, quando disse "Coca-cola" ao invés dos esperados papai e mamãe. Desde a infância, a modelo aprendeu a linguagem dos sinais, mas também a leitura labial. Ela freqüentou escolas "normais", enfrentou a crueldade dos colegas, mas sua atitude e determinação a fizeram esquecer sua deficiência.

"Escrevi este livro para mostrar às pessoas que a deficiência não é uma dificuldade", disse a autora, acrescentando que "o mais positivo do livro é que as pessoas se interessaram sobre o tema e deram mais carinho a quem sofre o mesmo que eu". Amante do samba ("Não perco um carnaval sequer") Brenda também disse ser aficcionada do tango e explicou que sente a música por meio de vibrações que sente dos pés à cabeça.


FONTE:http://www.ndnewsonline.com.br/index.php?a=mostra_cultura.php&ID_MATERIA=3080

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Emmanuelle Laborit



Nascida surda, Emmanuelle Laborit é neta do cientista Henri Laborit (1914-1995). Só conheceu a língua gestual aos 7 anos, ensinando-a rapidamente à sua irmã, que assim se tornou sua confidente.
Antes de aprender a Língua Gestual Francesa, ela apenas comunicava com sua mãe : tinham uma comunicação "umbilical".
O seu livro autobiográfico O grito da gaivota, escrito em 1993, retrata as suas lembranças de infância, sua difícil adolescência e o início da sua idade adulta autómona, assim como o seu percurso.
Venceu o prêmio Molière da revelação teatral, em 1993, pelo seu papel em Filhos de um deus menor, adaptado da peça estadunidense com o mesmo nome, escrita por Mark Medoff: ela é a primeira comediante Surda a receber, em França, tal reconhecimento. Tornou-se ainda a embaixatriz da Língua Gestual Francesa.

FONTE: http://pt.wikipedia.org/wiki/Emmanuelle_Laborit

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Rapunzel Surda


RAPUNZEL SURDA
Autores: CAROLINA HESSEL SILVEIRA
FABIANO ROSA
LODENIR BECKER KARNOPP
Ano de publicação: 2003
Páginas: 36
Editora: ULBRA

terça-feira, 11 de maio de 2010

Cinderela Surda


Primeiro livro da coleção Pimpolho lançada por essa editora, com o objetivo de recontar a história a partir de uma outra cultura, a cultura surda. Por isso, utilizam, além do texto em português, a escrita da língua de sinais.



Autores: CAROLINA HESSEL & FABIANO ROSA & LODENIR BECKER KARNOPP

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Livro: Cidadania, Surdez e Linguagem




O livro trata de uma das pricipais questões que se tem ao lidar com o indivíduo surdo: o papel da Língua de Sinais no contexto ensino-aprendizagem. Em decorrência do fato de a língua ser imprenscindível para que o surdo possa se constituir como sujeito do/no mundo são discutidas questões pertinentes como as relativas à família, à comunidade, entre outras, que se constituem relevantes contribuições para a compreensão da proposta de ensino bilíngüe para sujeitos surdos.



Editora: Plexus
Autor: IVANI RODRIGUES SILVA & SAMIRA KAUCHAKJE & ZILDA MARIA GESUELI
ISBN: 8585689730
Origem: Nacional
Ano: 2003
Edição: 1
Número de páginas: 247
Acabamento: Brochura

domingo, 9 de maio de 2010

Feliz Dia Das Mães!!!!

Judô promove integração de jovens e adultos especiais




RIO DE JANEIRO - Trabalhar com pessoas especiais sempre foi um desejo do professor de judô Eduardo Duarte. A realização do sonho foi possível através do projeto Valorizando as Diferenças, criado por ele há seis anos, em uma comunidade da Ilha do Governador, e depois levado à Rocinha. Desde 2007, as aulas, abertas à comunidade, são oferecidas gratuitamente no 2º Batalhão de Polícia Militar, em Botafogo, dentro do Suderj em Forma.

Aos 19 anos, quando ainda era faixa marrom, Eduardo teve o primeiro contato com um aluno surdo. Mas motivado a ensinar a arte marcial a cegos, integrou um projeto no Instituto Benjamin Constant, onde conheceu um instrutor com deficiência auditiva. A partir da convivência, o professor pesquisou iniciativas para promover a inclusão de pessoas surdas no esporte e não encontrou. Com apoio da Confederação de Desportos para Surdos, ele deu início ao Valorizando as Diferenças, projeto pioneiro no país, com uma turma de apenas quatro alunos. Hoje atende a 108 pessoas, entre crianças, jovens e adultos, sendo 30 delas portadores de necessidades especiais.

– Minha intenção no início era atender somente aos surdos. Mas, como diz o próprio nome desse trabalho, vimos que não podemos discriminar. Valorizar as diferenças é muito importante para quebrar as barreiras e promover a integração entre pessoas regulares e com deficiência, prevista em lei – afirma.

Ao longo dos anos, Eduardo aprendeu e se aperfeiçoou em Libras (Linguagem Brasileira dos Sinais), a segunda língua oficial do país. Ao perceber que os alunos não ouvintes tinham dificuldade em entender o que lhes era ensinado e acabavam desistindo dos treinos, ele criou um método próprio.

– O surdo tem necessidade de se comunicar, mas poucos professores de esporte de alto rendimento têm qualificação em Libras. Eles geralmente copiavam o que os ouvintes faziam, mas não identificavam o comando e ficavam em desvantagem. Comecei a me questionar como faria os exames de faixa e o quanto eles são prejudicados e desenvolvi uma linguagem específica para o ensino – explica.

A metodologia consiste em associar o movimento à terminologia do golpe, facilitando o aprendizado. A criação dos sinais tem como objetivo unificar a metodologia de ensino da arte marcial no Brasil e já está ajudando a reduzir a idade média dos competidores surdos iniciantes de 21 para 18 anos. Alunos regulares começam a competir, geralmente, aos oito.

O sucesso do trabalho já tem gerado muitos frutos. Além de negociar o lançamento de um livro sobre a metodologia de ensino, em parceria com o Centro Universitário Augusto Mota (Unisuam), o professor tem acompanhado de perto a evolução dos alunos. Em abril, dos 30 atletas do projeto que participaram do Campeonato Brasileiro de Judô, 19 conquistaram medalhas: cinco de ouro, oito de prata e seis de bronze.

Em setembro de 2009, o Governo do Estado firmou um convênio com a Confederação Brasileira de Desportos para Surdos para levar sete judocas surdos aos 21º Jogos Surdolímpicos de Judô, em Taipei, Taiwan. A parceria, inédita, garantiu também a primeira medalha brasileira na categoria: o bronze de Alexandre Soares, aluno do projeto.

As aulas são oferecidas pelo projeto Suderj em Forma às segundas, quartas e sextas, às 18h15, para crianças, e às 19h15, para adultos, no 3º andar do 2º BPM, que fica na Rua São Clemente, 345, em Botafogo. O projeto Valorizando as Diferenças também é realizado na Rocinha e na Ilha do Governador.


FONTE: http://www.abn.com.br/editorias1.php?id=59636

sábado, 8 de maio de 2010

Livro: A educação do surdo no Brasil



A autora verificou por meio do estudo das diferentes propostas de ensino que foram adotadas pelo Instituto Nacional de Educação de Surdos, do Rio de Janeiro, que, mesmo quando afirmava que surdez não significava incapacidade para a aprendizagem, a escolaridade foi negada ao aluno surdo. Co-edição USF.



Autor: Maria Aparecida Leite Soares
Nº de Páginas: 142 pgs
Nº da Edição: 2ª edição (2005)
ISBN: 85-85701-74-9

Contadown

A surdez e o desafio da inclusão escolar

Documentário Realizado no curso de Pós-graduação Tecnologias em Educação - Puc / Rio

Surdos On-Line


Meus queridos visitantes, este é novo site do Surdos On-Line, mais conhecido como SurdosOL. Agora é uma Rede Social, parecido com orkut, só que SOMENTE SURDOS E OUVINTES que conhecem surdos e vice-versa. Afinal, agora uma rede só para NÓS... Muito legal, não é? Pois é!!! VAMOS PASSEAR AQUI!!! :D
Para se cadastrar:http://www.rede.surdosol.com.br
Dúvidas? Entre em contato: contato@surdosol.com.br

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Surdez: Ponto de vista educacional



Surdez refere-se à incapacidade da criança aprender a linguagem por via auditiva e ter um desempenho acadêmico. A partir da Lei 10436,O governo brasileiro reconhece a LIBRAS, como língua, e os surdos tem o direito que nas instituições educacionais as aulas sejam ministradas em LIBRAS, pelo menos com a presença de um intérprete. Pois a surdez não interfere no desenvolvimento cognitivo.

FONTE: http://pt.wikipedia.org/wiki/Surdez

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Policiais de SP aprendem Língua de Sinais




Agentes da Polícia Militar de São José do Rio Preto, cidade do interior do estado de São Paulo, estão aprendendo a Língua Brasileira de Sinais (Libras) para melhorar sua comunicação com pessoas surdas, informaram hoje fontes oficiais.
São 31 os policiais que participam do primeiro curso organizado pela Secretaria Municipal dos Direitos e Políticias para Mulheres, Pessoa com Deficiências, Raça e Etnia dessa localidade, situada cerca de 450 quilômetros ao noroeste de São Paulo.
O capitão Nedson Nobre, porta-voz da Polícia Militar na região, explicou que a instituição procura contar com um grupo de agentes capacitados para que "sejam ativados quanto um cidadão com deficiência auditiva precisar".
Conforme a secretária da Mulher, Regina Chueire, se mostrou satisfeita com a atitude da instituição e adiantou que buscará que a iniciativa seja estendida para outros órgãos.


"É gratificante ver a conscientização dos policiais militares, sabemos que vai resultar em uma atenção melhor e mais eficiente para os deficientes auditivos", comentou Chuerie. EFE


FONTE: Yahoo Notícias